Há dias em que não quero olhar o mundo: entristece, repugna, revolta.
Há dias em que não ponho os óculos ou as lentes de contacto. São os dias em que não quero ver: deprime, enoja, enraivece.
Nos dias em que não olho porque não ponho os óculos ou as lentes para não ver, sou cinzenta e desligada e pequena e suja e fraca e enterrada... e... vazia. Penso que assim sou (mais) invisível, (mais) despercebida, (mais) menos daqui - é aliviante não pertencer a isto; é pesado ser tão leve de tão oca.
Há dias em que não ponho os óculos ou as lentes de contacto. São os dias em que não quero ver: deprime, enoja, enraivece.
Nos dias em que não olho porque não ponho os óculos ou as lentes para não ver, sou cinzenta e desligada e pequena e suja e fraca e enterrada... e... vazia. Penso que assim sou (mais) invisível, (mais) despercebida, (mais) menos daqui - é aliviante não pertencer a isto; é pesado ser tão leve de tão oca.
Há dias em que não olho porque não ponho os óculos ou as lentes para não ver:
Não sinto.
Não sonho.
Não sou...
Não sinto.
Não sonho.
Não sou...
4 comentários:
Tu éS! tens de acrditar nisso..
beijocas Meri**
Não gosto de te ver assim.
Tu és tu. E vales muito por isso.
[*]
Não é o texto melhor e mais bonito de se ler, mas a vida tem fases destas e temos apenas que as saber ultrapassar, saber fazer-lhes frente e encontrar-mos a "luz".
Tu és, sentes e sonhas, Maria!
[*] Tens de encontrar a "Luz".
Beijinho, menina das asinhas roxas!
[Anima-te! Tens uma nova etapa aí à porta! = ) Boa sorte para a vida académica que aí vem!]
há dias em que somos pequenos, neutros e o mundo nada mais é do que um grande cinzeiro da morbidez humana...
mas os sonhos só morrem quando os deixarmos morrer. e esses dias cinza nada mais são do que apenas intervalos da tua vida cheia de cores.
um abraço de um também "encalhado em aveiro" =)
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