quarta-feira, 20 de setembro de 2006
terça-feira, 12 de setembro de 2006
Há dias em que não quero olhar o mundo: entristece, repugna, revolta.
Há dias em que não ponho os óculos ou as lentes de contacto. São os dias em que não quero ver: deprime, enoja, enraivece.
Nos dias em que não olho porque não ponho os óculos ou as lentes para não ver, sou cinzenta e desligada e pequena e suja e fraca e enterrada... e... vazia. Penso que assim sou (mais) invisível, (mais) despercebida, (mais) menos daqui - é aliviante não pertencer a isto; é pesado ser tão leve de tão oca.
Há dias em que não ponho os óculos ou as lentes de contacto. São os dias em que não quero ver: deprime, enoja, enraivece.
Nos dias em que não olho porque não ponho os óculos ou as lentes para não ver, sou cinzenta e desligada e pequena e suja e fraca e enterrada... e... vazia. Penso que assim sou (mais) invisível, (mais) despercebida, (mais) menos daqui - é aliviante não pertencer a isto; é pesado ser tão leve de tão oca.
Há dias em que não olho porque não ponho os óculos ou as lentes para não ver:
Não sinto.
Não sonho.
Não sou...
Não sinto.
Não sonho.
Não sou...
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