sábado, 31 de janeiro de 2009

ver a morte nos olhos vazios de um corpo sem alma, fez-me pensar na vida. não na minha, mas naquela que minutos antes habitara ainda aquela cápsula de materialização de pessoa - estórias de vida, enterradas, queimadas, entregues à terra ou ao ar, umas vezes recordadas por quem cá fica e outras vezes esquecidas por quem nunca esteve. a morte é fria e pesada, é mole, não respira, não sangra, não tem dor, não sente, não ama... contudo, é humana como a coisa-mais-humana-do-mundo não é, porque rouba toda a humanidade de um corpo quente e pulsátil. prisioneira de pessoa ou libertadora da alma, a morte.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

porque quero de mim o que o mundo não me dá.