Fui esperar-te, esperando que tu me esperasses.
Sentei-me, olhei em volta, senti o frio que já chegava pelas mãos do vento, a amplitude do espaço, a minha pequenez... Não, não estavas. Fechei os olhos - o sol, o ar agreste, o tremor do corpo (não sei se do tempo, se da ansiedade nervosa). Abri de novo, olhei em volta, e... não. Peguei no espelho e olhei-me; não, olhei-te, no meu olhar - tudo em mim és tu: os sonhos, os desejos, os gestos, a vida. A espera. Naquele lugar que é o nosso, eu vi-te, em mim. Vi-me sozinha porque tu não estavas... nem eu, afinal.
Eu, sem ti - eu, sem mim.
Sentei-me, olhei em volta, senti o frio que já chegava pelas mãos do vento, a amplitude do espaço, a minha pequenez... Não, não estavas. Fechei os olhos - o sol, o ar agreste, o tremor do corpo (não sei se do tempo, se da ansiedade nervosa). Abri de novo, olhei em volta, e... não. Peguei no espelho e olhei-me; não, olhei-te, no meu olhar - tudo em mim és tu: os sonhos, os desejos, os gestos, a vida. A espera. Naquele lugar que é o nosso, eu vi-te, em mim. Vi-me sozinha porque tu não estavas... nem eu, afinal.
Eu, sem ti - eu, sem mim.