quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

As deusas afinal descem à terra e vêm vestidas de Joaninha.

O vestido preto de bolinhas vermelhas de Miss Newsom não dava espaço para enganos: era uma Joanna vestida de joaninha - joaninha essa que poderia perfeitamente ter saído directa de uma das suas melodias mágicas.

There are some mornings when the sky looks like a road,
there are some dragons who were built to have and hold
and some machines are dropped from great heights lovingly.


Saltitando entre a harpa e o piano, Miss Newsom fez-se acompanhar por uma banda digna de uma ovação de pé, envolvida em arranjos musicais (Ryan Francesconi) que tão bem fizeram jus à sua poderosa e cativante voz. De uma forma hipnotizante, Joanna Newsom encheu a sala de um Aveirense rendido aos seus (en)cantos.


Oh, my love,
oh!... it was a funny little thing
to be the ones to've seen.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

...when your feet are leaving the ground.


Slip into your skin, and spend the night, and get out mine. Walking the streets in dark, where lamps are the sunshine for the trees... oh, for the trees. 'Cause everybody needs somebody to hold them down, when your feet are leaving the ground... leaving the ground. Be the blanket for my bones, be a place that I call home. Slipped into your skin and spent the night, 'cause I feel like a different man - I feel it when I’m with you.

When I’m with you.

[*]

sábado, 8 de janeiro de 2011

out into the night sky...



So please don't come to me on my dying day,
just let me go in peace with all the things that I forgot to say
racing through my mind.
And don't you bury me six feet under ground,
just burn my body in a box and let my ashes blow with the wind
out into the night sky.

[city and colour]

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Nunca será demais relembrar:


O estabelecimento Relação de Ajuda é fundamental, absolutamente necessária para uma prestação de cuidados digna e íntegra em qualquer um dos seus cinco domínios: respeito, capacidade de escuta, clarificação, congruência e empatia. Marie-Françoise Collière uma vez relembrou que «Cuidar é mobilizar em alguém tudo o que vive, tudo é portador de vida, toda a sua vitalidade, o seu “vital power”, como Florence Nightingale gostava de dizer, isto é, todo o seu potencial de vida, mas também toda a vida que tem em potência e que pede para se desenvolver (…)». Neste EC, em que reabilitação é a palavra-chave, as palavras de Nightingale ganham uma forma com muito mais sentido. Um grande lição que trago deste estágio é que todas as metas, por mais pequenas que sejam, constituem grandes passos num caminho que muitas vezes se afigura impossível; constituem não o fim em sim, mas o meio para um objectivo ainda maior: o empowerment da pessoa.

moi-même, em Julho de 2010


A partir de hoje, vou andar com isto escrito num papel dentro do bolso da bata.